De acordo com o Índice Mundial da Fome 2010, aproximadamente 1 bilhão de pessoas vivem com fome – segundo os critérios estabelecidos pela ONU. São muitas pessoas, ao redor do mundo todo, que não têm o que comer. Por outro lado, existem pessoas e famílias que podem consumir uma alimentação saudável e balanceada. Existem ainda aqueles que podem comer bem, mas preferem quantidade à qualidade.
Um livro chamado “Hungry Planet” (“Planeta Faminto”), lançado pelo fotógrafo Peter Menzel, apresenta um interessante estudo fotográfico e sociológico acerca do que comem as famílias ao redor do mundo em que vivemos. Todas as fotografias retratam famílias expostas ao lado do alimento que consomem durante uma semana.
As diferenças percebidas através das fotografias são gritantes e tristes. Enquanto algumas famílias têm mesas abundantes e, muitas vezes, excessivas, outras, praticamente, não têm o que comer ou o tem de forma insuficiente.
Por outro lado, algumas famílias vivem bem com uma alimentação baseada em comidas saudáveis e naturais, enquanto, outras preferem refrigerantes, fast foods e comidas muito calóricas – ruins para um bom funcionamento do organismo e, portanto, para uma melhor qualidade de vida.
O livro traz informações acerca dos gastos que essas famílias fotografadas têm com a alimentação: os valores variam de 1,23 dólares por uma família do Chade, país centro-africano, até 500 dólares, gastos por uma família alemã ao longo de uma semana.
Se as mesas são tão desiguais assim, o que mais não será?
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