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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Planta carnívora inspira novo material impermeável

Superfície tecnológica pode ajudar na manutenção da limpeza em residências no mundo inteiro


Foto: Hans Breuer/ Wikimedia commons
Nepenthes bicalcarata: novo material foi inspirado nas propriedades desta planta carnívora
A natureza está recheada de elementos que inspiram a criação de remédios e materiais usados no nosso dia-a-dia. A pesquisadora Joanna Aizenberg da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, concebeu mais uma delas: um novo tipo de líquido que torna superfícies escorregadias, levando-as a repelir diversos tipos de líquidos – o sonho da dona de casa que vive às voltas com diversos produtos para limpar todo tipo de sujeira.
“Estamos olhando constantemente para a natureza em busca de abordagens inovadoras para a criação de dispositivos e materiais de alta perfomance e multifuncionais. Uma área em que estamos muito interessados é no design de superfícies que possam repelir uma grande variedade de substâncias, não apenas água, mas óleo, sangue, salmoura e até sólidos. As folhas lótus são o exemplo mais conhecido de repelente de superfície e inspiraram os mais modernos materiais nessa área, porém funcionam apenas contra água”, explicou Joanna ao iG.

Inspirada em uma espécie de planta carnívora, a Nepenthes bicalcarata, encontrada no noroeste de Bornéu, cujas paredes escorregadias de sua flor permitem que prenda sua presa mais facilmente, a superfície não absorve nenhum material que é colocado sobre ela, nem sólidos como gelo, e consegue trabalhar em situações de alta pressão e temperatura.
Esta capacidade torna o material útil também para aplicações como o transporte de fluidos economicamente importantes (por exemplo, petróleo e biocombustíveis), superfícies ópticas que necessitam resistir à sujeira (lentes, células fotovoltaicas, sensores), entre outras.


Segundo Joanna o preço será acessível, a fabricação em larga escala não é complicada e a tecnologia deve chegar ao mercado em um período de três a cinco anos.

A pesquisa foi publicada na edição desta semana do periódico científico Nature.

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